http://www.youtube.com/watch?v=B47WU0bE8dw
Um blog sustentável cheio de direitos e tortos, de crianças e adolescentes, sóis e girassóis, falas e silêncios...
quinta-feira, 30 de janeiro de 2014
sábado, 25 de janeiro de 2014
POETRIX VIRA POEMA - VENTOS
O primeiro sinal
Do temporal
Era
pra dimensionar
Pesar
– e sopesar
Aqueles
indícios veementes
Embora
– um ventinho
Afugentava
as folhas secas
Batia
e batia
Dos
olhos ao coração repetia
Quando
não soprava – pedia
Era
um ventinho...
Num
dia – sem data
Ventou
mais – e ventou mais
Como
venta agora
Como
venta peito afora...
Vento
– que só não leva o tempo...
quarta-feira, 22 de janeiro de 2014
POETRIX VIRA POEMA - SOLIDÃO
Resta a
Impressão que
Vem solidão
Solidão
– deveras
Por
eras
Por
vidas
Solidão
amiga
Onde
a vida se abriga
Genuína
Poesia
peregrina
Companheira
intestina
Que
alucina
Amansa
a sina
Afrouxa
na penicilina
Desatina
Solidão
– deveras
Por
vidas
Por
eras
A
solidão que impõe
Uma
missão – ilusão
Na
solidão – deveras
Tanta
a espera
Aquela
espera
Espera
aí –
E
o silêncio? Triste hera!
segunda-feira, 20 de janeiro de 2014
sábado, 18 de janeiro de 2014
POETRIX VIRA POESIA - OUTRO VERSO
Onde? Como? Quando?
Um verso pra fechar a conta!
Escrever
Se
atrever
Antever
Prescrever
Sair
por aí
A
fazer versos
Como
se fosse
Um
poeta
Um
poeta
Um
poeta
Um
poeta
Acredito
Eu
acredito
E
lá vai outro verso
Outro
reflexo
Meus
amplexos
Meus
complexos
Lá
vai outro complexo
Pra
perder a conta
E
fazer de conta
E
fechar a conta
Lá
vai – outro verso...
quinta-feira, 16 de janeiro de 2014
Carro: o cigarro do século 21?
http://envolverde.com.br/saude/carro-o-cigarro-seculo-21/
Até pouco tempo incontestável, o automóvel já não ocupa mais o mesmo lugar no imaginário das pessoas.
Muita gente talvez não concorde. Pode ser também que exista uma dose de exagero na afirmação. Ou será que não? O certo é que temos observado um inédito questionamento ao império do automóvel.
Muita gente talvez não concorde. Pode ser também que exista uma dose de exagero na afirmação. Ou será que não? O certo é que temos observado um inédito questionamento ao império do automóvel.
POETRIX VIRA POESIA - ÚLTIMO TRAGO
Quero igual
Canção decorada
Dose batizada
Do
teu jeito
Quando
quiser
O
mesmo verso
O
mesmo adeus
Do
teu jeito
Como
quiser
A
mesma espera
A
dor sincera
Do
teu jeito
Se
quiser
O
último trago
Antes
que a luz acabeterça-feira, 14 de janeiro de 2014
POETRIX VIRA POESIA - TAÇA VAZIA
imagens Google
Minha lucidez
Fantasma cego
Negação do ego
O
que transparece
E
se evidencia
Assusta
meu dia
Assusta
minha razão
Taça
vazia
Pega
pela mão
Arrasta
– me testa
Sem
que saiba
Ganhei a aposta
Já
não basta a alegria
Nem
resolve a ventania
Que
revolve
Desequilibra
a aliança
E
denuncia a íntima
A
última mudança
domingo, 12 de janeiro de 2014
POETRIX VIRA POESIA - PAIXÃO
Paixão intensa
Como prender a respiração
Mas ao contrário
A
coisa transborda
Conspira
No
olho da mina
Na
ponta da corda
No
sentido oposto
É
o bem – é o mal
Que
não termina
Num
simples final
(E
quando acorda
Percebe
–
Que
o sonho transborda
Para
a vida real)sábado, 11 de janeiro de 2014
POETRIX VIRA POESIA - TATUAGEM
Acordei
Com o sonho
Tatuado na pele!
Ainda
indelével
O
sonho resiste
Atenta
contra a prudência
O
sonho tinge o destino
Com
suas cores desconhecidas
E
marca meu peito
Para
que
Quando
eu despertar
Na
minha realidade amanhecida
Eu
ainda saiba...
sexta-feira, 10 de janeiro de 2014
POETRIX VIRA POESIA - SINA
Sobrevida à margem
Saudade e coisa e tal...
Saudade vira sina
O
poeta ensina
A
sobrevida
Do
silêncio – à margem
Do
silêncio – sem coragem
Do
silêncio – pura bobagem
Saudade
repetida
Resignada
– qualquer nada
Saudade
intransigente
Uma
barbaridade
Saudade
caminho
Eterno
espinho
A
sobrevida
Do
sonho – decorado
Do
sonho – limitado
Do
sonho – programado
Saudade
vira sina
O
poeta ensinaquinta-feira, 9 de janeiro de 2014
POETRIX VIRA POESIA - TEU OLHAR
Tudo fenece
Resta o instinto...
Ainda
me choca
O
que o teu olhar provoca
Olhar
que desata
O
que no meu coração
Não
tem data
O
que no meu coração
Salva
e mata
Ainda
me choca
O
que o teu olhar provoca
Olhar
sem receio
E
que submete a razão
Sempre
um meio
E
que submete a razão
Um
copo cheio
Ainda
me choca
O
que o teu olhar provoca
quarta-feira, 8 de janeiro de 2014
POETRIX VIRA POESIA - CHINELO TORTO
Tudo perfeito
Ele – o eleito
Ela – cheia de jeito!
São
nossos os papéis
O
teu trejeito
Todo
jeito – perfeito
Meu
peito – desfeito
Eu
vejo por este viés
Meu
chinelo torto
Meu
conforto
Eu
absorto – meu porto
São
nossos votos fiéis
No
amor – que destoa
Na
vida – da boa
Tanto
que agora ressoa
Na
minha – na tua pessoa!
domingo, 5 de janeiro de 2014
POETRIX VIRA POESIA - VENTO INTERIOR
No peito
Tem um vento
Já faz tempo
O
tempo não esconde
Não
sei onde
Não
sei como
Não
sei a fonte
O
tempo não me esconde
Não
reajo
Não
invejo
Não
sei onde
No
peito – já faz tempo
Tem
um estranho
Perdido
do rebanho
Um
estranho
Um
cara sem tamanho
A
beira do estanho
Tempo
que venta triste
Venta
norte
Venta
a morte
Vento
velho sem tempo
Venta
no peito
Nosso
destino suspeito
sábado, 4 de janeiro de 2014
POETRIX VIRA POESIA - INSTANTÂNEOS
Outra poesia
Reflexo da palavra
Que o poeta desconhecia!
Pequenos
milagres
Erupções
Do
encéfalo ardente
Palavra
pungente
Digo
– versos lancinantes
Palavra
irrefletida
Digo
– versos delirantes
Coisa
de um instante
Coisa
deste instante!imagem Google
sexta-feira, 3 de janeiro de 2014
A ousadia de Mujica
http://www.cartacapital.com.br/revista/779/a-ousadia-de-mujica-1404.html/view
"Quando a notícia sobre a legalização apareceu nas agências internacionais, surgiram as primeiras reações contrárias na vizinhança. No Peru, especialistas temiam que a liberação aumentasse a produção de drogas no país de Ollanta Humala. Segundo levantamentos de especialistas, a maconha a ser produzida pelo sistema estatal uruguaio não daria para cobrir nem a metade da demanda de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. “O Uruguai, minúsculo em população, pode funcionar como um ‘país-laboratório’ perfeito. O potencial impacto negativo para os países vizinhos, se vier a acontecer, deverá ter proporções muito pequenas”, opina o psiquiatra Luís Fernando Tófoli, professor da Unicamp. “Ao se colocar em perspectiva o tamanho do passo dado na direção de poupar as vidas perdidas na guerra contra o tráfico, é um risco que vale a pena ser corrido.”
POETRIX VIRA POESIA - INSTINTO SILENTE
O instinto
Tinge de vida
O papel silencioso!
Restará
vida
Silenciosa
vida
No
verso
Que
não vinga
Bastará
um verbo
A
dobrar o instinto
Um
sujeito – um objeto
A
negar o instinto
Teu
voto – teu veto
A
esvaecer o instinto
E
haverá o verso
No
silêncio – na vida
Haverá
sempre o verso
No
olhar que escolhe
No
abraço que acolhe
Haverá
outro verso
E outro e outro verso...
E outro e outro verso...
quinta-feira, 2 de janeiro de 2014
POETRIX VIRA POESIA - FANTASIA
Ela – a última
Aventura
No mundo da lua
A
fantasia é um vício
Um
bicho
Danado
e cheio de princípios
Fantasiava
você
Fantasiava
a vida
Fantasiava
o dia – a hora
Achava
uma aventura
Aquela
loucura
Menino
– num voo de ruptura
Menino
– sem mais demora
Achava
uma beleza
Aquela
certeza
Que
também era – fantasia
Coisa
que esvazia
Quando
amanhece o dia...
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