sábado, 27 de setembro de 2014

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

ECOLALIA

É ecolalia – ela insistia
Eu – que nada sabia
Gaguejava cada sílaba
Do seu nome – padecia



Do direito a tornar-se adulto com dignidade - Caue Seigne Ameni



http://outraspalavras.net/destaques/do-direito-a-tornar-se-adulto-com-dignidade/

Neste processo de chegada à idade adulta não faríamos mais que aceitar as nossas inevitáveis limitações e preparar-nos para viver a realidade. A ideologia dominante não faria mais que assegurar que este capitalismo e este mundo estariam aqui para sempre. E, como a cultura popular e os maus filmes de ficção científica demonstram, é mais fácil imaginar uma grande catástrofe que destruísse o planeta, ou mesmo uma invasão de extraterrestres, que a simples mudança de um regime e modo de produção injusto, que desperdiça recursos e destrói o planeta. O capitalismo será, segundo este pensamento que pretendem coagir-nos a aceitar, a realidade que sobreviveria ao fim mesmo de toda a realidade: as máquinas automáticas venderiam Coca-Cola mesmo que os seres humanos desaparecessem para as consumir.

Mudança climática: e após a grande marcha? - George Marshall



http://outraspalavras.net/capa/mudanca-climatica-e-apos-a-grande-marcha/

"Por isso, se quisermos realmente produzir mobilizações relacionadas às mudanças climáticas, é fundamental reconhecermos que há, além dos fatos científicos, os fatos sociais. Estes, que incluem as narrativas construídas e o silêncio deliberado, são muito mais potentes. E criam – reforçados por nossa necessidade inata de estar em conformidade com a norma em nosso grupo social – as bases sobre as quais aceitamos, negamos ou ignoramos o problema.
Vista por esse ângulo, a situação está longe de ser desesperadora. Como os ciclos que regem os sistemas globais de energia e carbono, as atitudes do público estão sujeitas aos efeitos positivos das respostas que podem amplificar pequenas mudanças e resultar em rápidas guinadas. Grandes protestos com visibilidade e aumento da cobertura midiática podem romper o silêncio sobre as mudanças climáticas e criar um engajamento mais amplo. Acima de tudo, porém, é preciso reconhecer que a narrativa que escolhermos irá moldar os acontecimentos a partir de agora. Podemos continuar retornando à nossa necessidade de ter um inimigo. Mas a melhor história seria a de um propósito comum, construída em torno de nossa humanidade compartilhada."

sábado, 20 de setembro de 2014

CONFISSÃO



Cometi um poema
Confesso
Mesmo que trema
Confesso

Coisa pequena
Aquém do limite
Só uma simples cena
Um mero palpite
Nada que valha a pena

segunda-feira, 15 de setembro de 2014