sábado, 25 de janeiro de 2014

POETRIX VIRA POEMA - VENTOS


Um cisco
O primeiro sinal
Do temporal


Era pra dimensionar
Pesar – e sopesar
Aqueles indícios veementes
Embora – um ventinho
Afugentava as folhas secas
Batia e batia
Dos olhos ao coração repetia
Quando não soprava – pedia
Era um ventinho...

Num dia – sem data
Ventou mais – e ventou mais
Como venta agora
Como venta peito afora...

Vento – que só não leva o tempo...

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