sexta-feira, 20 de junho de 2014

Aborto, nova tramóia dos fundamentalistas



http://outraspalavras.net/brasil/aborto-nova-tramoia-das-bancadas-fundamentalistas/

"Esses ataques sistemáticos ao direito restrito ao aborto no Brasil fazem parte de uma agenda muito maior dos grupos conservadores – sobretudo os religiosos fundamentalistas (de diferentes religiões, vale sempre lembrar) – que visa impor na esfera estatal os valores e princípios de suas crenças pessoais. Existe um projeto de Estado orientado aos valores religiosos, que esses representantes políticos constróem diariamente. Nesse projeto, o útero não passa de um serviço à sociedade, à “vida”, a um Deus. O Estatuto do Nascituro é mais uma evidência disso.
Agora, se a coisa sempre pode ficar pior, é porque ela está em franca disputa. A disputa significa que é possível que ela não fique pior. Isso depende única e exclusivamente da reação que temos ao vermos nossos direitos atacados, trocados como moeda, chutados para escanteio, rifados.
Para não piorar: gritar, lutar, mobilizar
Face a essa situação absurda que vivemos, só há uma resposta possível: mostrar aos representantes políticos que não aceitamos. Vamos dizer “não”.
Não aceitamos que nossos direitos sejam rifados.
Não aceitamos que nossos direitos sejam retirados.
Não aceitamos que nossos direitos sejam reduzidos.
Não aceitamos que nossos direitos sejam limitados.
Toda vítima de violência sexual deve ter acesso a cuidados médicos, em qualquer hospital da rede pública ou da rede privada.
Toda gestante vítima de violência sexual deve ter acesso ao aborto, como previsto em lei.
Toda gestante de feto anencéfalo deve ter acesso ao aborto, como previsto em lei.
Toda gestante que tenha sua vida ameaçada pela gravidez deve ter acesso ao aborto, como previsto em lei.
Venha gritar junto com a gente, da maneira como puder. Escreva, reblogue, reposte. Acesse os materiais e textos da campanha pela manutenção da lei 12.845 emwww.abortolegal.tumblr.com.
Seguiremos em campanha enquanto nossos direitos estiverem na corda bamba!
Não podemos deixar piorar!" Marília Moschkovich,

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